SOPA DE LETRAS



Sopa de Letras é um programa de rádio feito por crianças e para crianças. 
Os participantes roteirizam, produzem e gravam os programas em formato digital. 

O Projeto Sopa de Letras iniciou suas ações em 2004, como um programa de rádio criado com a intenção de despertar o prazer pela leitura. Estruturado como um trabalho pedagógico – sempre com a intermediação do computador – considera a comunicação como instrumento de inclusão social e se fundamenta na leitura como elemento propulsor.

Em 2005, reuniu um acervo de 30 programas de rádio gravados, com duração de 20 minutos cada, que foram veiculados pela Rádio Universitária (870 AM) de Goiânia (GO).
 

Entre os anos 2006 e 2007 propôs ações continuadas para formação de leitores autônomos por meio de técnicas e metodologias de fortalecimento de práticas de leitura em espaços não formais como assentamentos rurais, comunidades tradicionalmente excluídas e centros comunitários.
Em 2008 e 2009 o Sopa de Letras foi considerado pelo PNLL um projeto de pesquisa de inovação porque propôs a conciliação das TICs com o "saber-fazer" tradicional, organizando as comunidades em torno de um objetivo comum, desenvolvendo, efetivamente, atividades de acesso ao livro, à leitura e a realização de produções fonográficas de qualidade.

Partindo do referencial que a inclusão das tecnologias digitais no processo de construção de conhecimento e formação por meio da leitura/escrita deve ter um caráter emancipatório, o projeto oportunizou atividades e processos democráticos de exercício de autonomia de ideias e ações.

De 2010 a 2013 o Sopa de Letras ampliou suas ações por meio da atividade “CALDEIRÃO DE IDÉIAS” tendo como público alvo mulheres jovens, adultas e idosas neoleitoras. Foram realizadas oficinas de produção, gravação, edição, finalização e postagem web de sete programas temáticos de rádio. As oficinas foram realizadas em assentamentos rurais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, com a participação de estudiosos, escritores e ilustradores, fazendo uma relação entre o local e o global.
De 2014 a 2015 a equipe técnica do Sopa de Letras desenvolveu ações pedagógicas a partir da elaboração de projetos (desenho, construção e utilização de produtos educacionais) voltados para a promoção da leitura visando o  empoderamento e a liderança de meninas, jovens e mulheres. 
O objetivo das ações foi incentivar a organização das comunidades, a inclusão social e a inclusão digital, por meio de atividades (produtos, técnicas e metodologias replicáveis) de disseminação e transferência de tecnologia, visando, a médio prazo, o desenvolvimento econômico das comunidades participantes.


Em 2008 o Sopa de Letras cobriu as ações de divulgação do projeto “o Povo Kalunga” no VIII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros

kalunga e Djalma Correa no Encontro de Culturas de São Jorge


O percussionista Djalma Correa se apresenta pela primeira vez na Chapada dos Veadeiros. Nascido em Ouro Preto, Djalma Correa é filho de músicos mas teve sua formação como percussionista em Salvador. O percussionista participou do espetáculo Os Os Doces Bárbaros de Caetano, Gil, Gal e Bethania, além de participação no disco de Refavela de Gilberto Gil. 

No Encontro de Culturas de São Jorge Djalma Correa conviveu com grupos de todo o Brasil e teve a surpresa de encontrar mulheres kalungas que batem a "bruaca ou buraca", uma espécie de caixa feita com couro de boi para transportar mercadorias em lombo de burros.


Caixeiras do Divino do Quilombo de Santa Rosa dos Pretos


As Caixeiras do Divino do Quilombo de Santa Rosa dos Pretos, trazem para o Encontro de Culturas um Terecô de Caixas, brincadeira associada ao Festejo do Divino que convida a todos para dançar e cantar ao som de sua música. Caixeiras são mulheres que conduzem os rituais para o Divino Espírito Santo no Maranhão cantando e tocando tambores, as Caixas, daí seu nome.

Dona Procópia do Núcleo do Riachão (Quilombo Kalunga)
Ana Clara (Sopa de Letras)
Dona Severina (Quilombo Santa Rosa)

kaiapos e Guaranis no Encontro de Culturas de São Jorge

Nos dias 19 a 25 de julho de 2008 reuniram-se na Aldeia da Lua grupos e representantes das etnias: Dessana, Cariri-Xocó, Krahô, Mebengokré (Kayapó), Avá-Canoeiro, Guarany-Mbya, Trumai, Terena, Guarany, Fulni-ô, Baré, Wassu, Xavante, Apinajé, Pataxó, Meakin e Wapixana.

Diversas atividades e oficinas foram realizadas com uma participação expressiva de antropólogos, jornalistas, fotógrafos, educadores, escritores, instituições governamentais, ONGs, palestrantes, artesãos e turistas. Apresentações de várias etnias marcaram o encerramento da Aldeia Multiétnica e a recepção dos novos grupos vindos de todas as partes dos Brasil.


Sussa Kalunga no Encontro de Culturas de São Jorge


A Sussa de 2008 contou com a participação de meninas e mulheres do Núcleo do Saco Grande - Vão do Kalunga que tem um jeito de dançar bem tradicional. A Sussa foi dançanda no palco, na quadra e pegou fogo na Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge!